Secretário-geral anuncia Tania Cooper Patriota como a vice-representante especial para a Colômbia; ela tem mais de 20 anos de experiência em promoção do desenvolvimento e trabalhou para o Unfpa nos últimos 13 anos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou esta quinta-feira a brasileira Tania Patriota como a vice-representante especial para a Colômbia e vice-chefe da Missão da ONU no país sul-americano.
Em Nova Iorque, o porta-voz de Guterres, Stephane Dujarric, afirmou que Tania Patriota tem mais de 20 anos de experiência com as Nações Unidas, trabalhando na promoção do desenvolvimento e no apoio da resposta a crises.
Segundo Dujarric, nos últimos 13 anos, ela trabalhou no Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, no Brasil, no Haiti, na Colômbia, na Mongólia como também na sede da ONU, em Nova Iorque.
Durante os quatro anos que passou na Colômbia como representante residente da agência da ONU, Tania Patriota forneceu liderança estratégica na implementação dos programas do Unfpa, incluindo ajuda humanitária durante desastres naturais e em áreas de conflito.
No Haiti, Tania Patriota participou da resposta humanitária da ONU logo depois do terremoto de 2010.
Ainda sobre a Colômbia, na quarta-feira o representante especial do secretário-geral para o país, Jean Arnault, afirmou que existem vários desafios ao processo de paz.
Arnault fez a declaração durante uma reunião do Conselho de Segurança. Ele falou sobre a aparente “impossibilidade” de se destruir, até o dia 30 de janeiro, munições espalhadas pelo país.
Mas Arnault lembrou que na semana passada, o presidente Juan Manuel Santos e as Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, reafirmaram a determinação em fazer todo o possível para a destruição das armas até o início de junho.
O representante da ONU acredita que com determinação de todos os lados, não será impossível alcançar o objetivo. Cerca de 350 observadores das Nações Unidas estão espalhados pela Colômbia, monitorando o acordo de cessar-fogo.
Jean Arnault destacou ainda uma lei de anistia que excluiu crimes sérios, aprovada pelo Congresso e ratificada pelo presidente em dezembro. Ele explicou que a aprovação abre caminho para a libertação de 4 mil prisioneiros, o que pode facilitar a entrega de armas.
O também chefe da Missão da ONU na Colômbia pediu ao Conselho de Segurança atenção contínua e forte apoio ao país.
// Radio ONU