O caso aconteceu em Curitiba. O advogado Juliano Trevisan vestia exatamente a mesma roupa que a da foto e foi barrado na porta do James Bar, sob a justificativa de que seria confundido com um segurança.
“Conheço várias pessoas que vão lá de camisa e gravata e nem por isso foram barradas”, lamentou o advogado. Já tem mais de 900 compartilhamentos, no Facebook, a postagem em que o advogado Juliano Trevisan conta um episódio de racismo que sofreu em um bar de Curitiba (PR).
Negro e com cabelos dreadlocks, Trevisan relatou que, após um evento com outros amigos advogados na última quinta-feira (13), foi barrado na porta do “James Bar” sob a alegação de que ele seria confundido com um segurança da casa.
Juliano usava exatamente a mesma roupa da foto acima.
“No que cheguei, o funcionário me olhou dos pés a cabeça e informou que pelo meu estilo, com ‘a roupa que estava usando eu não poderia entrar’. Olhei para minha roupa tentando entender o por que, e ele continuou ‘roupa preta gravata e tal, você vai ser confundido com segurança lá dentro, assim não pode entrar’”, relatou o advogado na rede social.
Além de advogado, Juliano é youtuber e tem um canal que trata justamente de negritude e preconceito. “Como militante, vivo expondo situações de preconceito e discriminação e os vários viés. Mas quando acontece comigo, ainda fico chocado sem ação.
Me sinto humilhado”, lamentou.
O “James Bar”, por sua vez, se desculpou com Trevisan quando tomou conhecimento do caso e informou que demitiu o funcionário que barrou o advogado.