“A gerência não admite racistas neste recinto. Passar bem.” A hamburgueria Mad Rock’s, na cidade de Serra, no Espírito Santo, bem que poderia colocar uma placa com esse aviso na sua fachada, depois de um caso de racismo envolvendo um dos seus funcionários.
De qualquer forma, depois de mais um caso lamentável de racismo, em um país extremamente miscigenado, clientes racistas não serão bem-vindos no local. O aviso foi dado em uma postagem da hamburgueria na sua página no Facebook.
Tudo aconteceu depois que um cliente limpou a mão após cumprimentar Richardson – um funcionário simpático e atencioso –, só porque ele é negro. Mas o desrespeito não parou por aí: na saída, o tal cliente afirmou que o local precisava contratar mais garçons – leia-se, garçons brancos.
Como essa não foi a primeira vez que um funcionário da casa é vítima de racismo escancarado – aliás, no mesmo dia, Richardson sofreu outro caso de racismo, no ônibus, quando uma senhora não quis se sentar no assento ao seu lado –, a Mad Rock’s postou uma nota de repúdio ao cliente racista e de solidariedade a Richardson nas redes sociais.
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