Astrônomos obtiveram uma imagem detalhada da Nebulosa do Caranguejo, nuvem de poeira, hidrogênio, hélio e plasma com origem na explosão de uma estrela, informou esta quarta-feira (10) a agência espacial norte-americana (NASA).
A imagem foi captada a partir de diferentes comprimentos de onda de luz combinando as capacidades de cinco telescópios, incluindo os espaciais Hubble, Chandra e Spitzer.
Localizada a 6.500 anos-luz da Terra, a Nebulosa do Caranguejo foi descoberta em 1731 pelo astrônomo britânico John Bevis, sendo o remanescente de uma supernova (explosão de estrela na hora de sua “morte”) registrada por astrônomos chineses e árabes em 1054.
“A comparação destas novas imagens, feitas em comprimentos de onda diferentes, revela novos detalhes sobre a Nebulosa do Caranguejo. Apesar de a Nebulosa ser intensamente estudada ao longo dos anos, ainda temos muito a aprender sobre ela”, afirmou Gloria Dubner, do Instituto de Astronomia e Física do Espaço da Universidade de Buenos Aires, na Argentina.
A Nebulosa do Caranguejo é uma nuvem de vento de pulsar na constelação de Touro. O pulsar que está no centro deste corpo celeste é uma estrela de nêutrons rotativa, muito densa e altamente magnetizada.
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