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Maria Antonietta de Farias Portocarrero, a atriz Tônia Carrero
A atriz Tônia Carrero, de 95 anos, morreu na noite desse sábado (3) na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde sexta-feira (2) para a realização de um procedimento cirúrgico simples, mas não resistiu a uma parada cardíaca.
Por meio de nota, a direção da clínica confirmou a morte de Tônia Carrero. O local e informações do velório ainda não foram definidos pela família. De acordo com informações da família, a atriz não resistiu a uma parada cardíaca durante cirurgia.
Tônia estava internada em uma clínica particular na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela tratava de uma úlcera no sacro.
Tônia Carrero nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de agosto de 1922, e foi batizada como Maria Antonietta de Farias Portocarrero. Teve um único filho, o também ator Cécil Thiré.
Consagrou-se no teatro, cinema e televisão, e é uma das atrizes mais importantes das artes cênicas brasileiras. Ao longo da carreira, participou de 54 peças, 19 filmes e 15 novelas.
Sua estreia no palco foi com a peça “Um Deus dormiu lá em casa”, no Teatro Brasileiro de Comédia, em São Paulo, ao lado do ator Paulo Autran, com quem mais tarde dirigiram uma companhia de teatro.
Na TV, ficou conhecida na década de 1980 no papel da personagem Stella Fraga Simpson, da telenovela “Água Viva”, do autor Gilberto Braga. No cinema, fez diversos filmes, como “Tico-Tico no Fubá” e “É proibido beijar”.
Tônia sofria de hidrocefalia oculta, enfermidade que provoca a acumulação de líquido cefalorraquidiano nas cavidades ventriculares cranianas, causando aumento na pressão intracraniana sobre o cérebro e aumento do volume do crânio. Os primeiros sintomas da doença apareceram em 1999.
A doença de Tônia Carrero impedia qualquer tipo de trabalho, por ter provocado a perda da fala e dos movimentos das mãos e pernas. A última aparição pública da atriz aconteceu em abril de 2011, para ver uma peça protagonizada pelo filho.
Seu último trabalho na televisão foi na telenovela Senhora do Destino, em 2004.
Ciberia // Agência Brasil
