Após 31 dias de paralização, os trabalhadores dos bancos privados e do Banco do Brasil decidiram aceitar a última proposta salarial e encerrar a greve da categoria em assembleias realizadas na tarde desta quinta-feira (6).
O fim da paralização foi aceite por bancários de todos os 26 Estados, mais o Distrito Federal, e as agências devem voltar a funcionar normalmente nesta sexta-feira (7).
Funcionários da Caixa, no entanto, rejeitaram a oferta do reajuste e decidiram manter a greve em capitais de sete estados: Amapá, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo.
De acordo com a Agência Brasil, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou na quinta-feira ao Comando Nacional dos Bancários, na 11ª rodada de negociação, um acordo com validade de dois anos, no qual, em 2016 a categoria vai receber reajuste de 8% e abono de R$3.500; o vale-refeição e o auxílio creche-babá serão reajustados em 10% e o vale-alimentação em 15%; em 2017, haverá a correção integral da inflação acumulada, com aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas.
No início da greve, os trabalhadores reivindicavam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%, além da participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90 e outros benefícios.
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