O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, confirmou nesta sexta-feira (19) o quarto nome de seu possível ministério. Trata-se de Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, tenente-coronel da reserva, que deverá assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia, se Bolsonaro for eleito.
“Está na iminência de nós nos acertamos. É um patriota, tem conhecimento e vontade de mudar as coisas e tem uma iniciativa muito grande”, disse Jair Bolsonaro em entrevista à Rede Bandeirantes.
Na entrevista, o candidato do PSL também disse que, caso eleito, pretende reduzir os 23 mil cargos comissionados na administração federal. Não disse para quanto, mas sugeriu a metade. “Temos em torno de 23 mil e pelo menos metade nós cortaremos. Nós achamos que o número é exagerado para as necessidades do Brasil”, afirmou.
Além do tenente-coronel Pontes, Bolsonaro já havia confirmado outros três nomes dos 15 ministros que pretende ter: Paulo Guedes para a pasta de Economia, Onyx Lorenzoni para a Casa Civil, e o general da reserva Augusto Heleno para a Defesa.
O candidato também disse que irá fundir as pastas da Agricultura e Meio Ambiente e que o escolhido para a pasta será um nome sugerido pelo setor do agronegócio.
Bolsonaro voltou a afirmar que não participará de debates na televisão, pois, segundo ele, tem informações de que poderá sofrer outro atentado. “Não vou arriscar a minha vida para satisfazer uma vontade dele [referindo-se ao adversário na disputa presidencial, Fernando Haddad, do PT). Tenho indícios que chegam para mim de fontes confiáveis de que um novo atentado pode acontecer”, afirmou.
Bolsonaro passou o dia em sua casa, em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Nesta sexta-feira, ele recebeu políticos, artistas, representantes de entidades que defendem pessoas com deficiência, militantes e parlamentares católicos que chegaram com o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Ainda pela manhã, funcionários do condomínio reforçaram a entrada com grades. E a portaria está sendo controlada por agentes da Polícia Federal.
Ciberia // Agência Brasil