The British Library / BBC
Harry Potter: A History of Magic
Um dos símbolos de Harry Potter e as Relíquias da Morte se encontra ligado à morte da mãe de J. K. Rowling. A revelação foi feita esta semana pela autora em entrevista à BBC, para o documentário Harry Potter and History of Magic.
Em comemoração do 20º aniversário da publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal, a BBC lançou um novo documentário intitulado de Harry Potter e a História da Magia. No vídeo de 60 minutos são desvendados detalhes mágicos da vida real, detalhes de uma história de magia que enfeitiçou gerações.
A criadora de Harry Potter revela neste documentário todas ligações entre As Relíquias da Morte e sua mãe, incluindo a inspiração de um dos mais famosos símbolos da saga.
Na entrevista dada à BBC, J. K. Rowling recorda ainda que na noite em que desenhou os primeiros esboços de Pomona Sprout, a professora de Herbologia de Hogwarts, assistia ao filme The Man Who Would Be King. Sem saber, após ver o filme, J. K. Rowling se preparava para receber uma chamada no dia seguinte, a qual lhe traria a notícia do falecimento da sua mãe.
Segundo a autora, que diz não ter certeza se pode confia em alguém que não acredita em magia, “o símbolo maçônico é muito importante neste filme”.
A autora afirma só ter percebido como o símbolo que reúne todas as relíquias da Morte é tão parecido com o símbolo maçônico 20 anos depois.
“Quando vi o filme novamente e vi o símbolo maçônico, senti um arrepio e pensei: será por isto que o símbolo d’As Relíquias da Morte é assim? Tenho a sensação de que, em algum nível do subconsciente, eles estão ligados”, conta em Harry Potter e a História da Magia.
A mãe da obra que vendeu mais de 450 milhões de cópias em todo o mundo explica que, após ter percebido este fato, se sente “como se tivesse feito o caminho de volta para aquela noite de 20 atrás anos porque, os livros e filmes de Harry Potter expressam sobretudo a perda e, como já disse anteriormente, se a minha mãe não tivesse morrido penso que as histórias teriam sido completamente diferentes do que são”.
O que esperar do documentário
Harry Potter e a História da Magia mostra as origens mitológicas do mundo criado por J. K. Rowling. É uma jornada onde espectador atravessa lendas, crenças e todas as histórias por trás das Horcrux, tendo como pano de fundo a exposição da British Library.
A partir deste trabalho da operadora de televisão britânica, o público poderá descobrir a relação inesperada entre magia, lendas e ciência.
Desde feitiços anglo-saxões, que curam bactérias virais, a bruxas que tiveram um papel importante na medicina contemporânea ou, até mesmo, a antigos astrônomos que mapearam pela primeira vez as maravilhas do céu, será possível saber tudo depois de ver a história real da criação do mundo mágico de Harry Potter.
O lançamento do projeto criado pela BBC foi programado para estrear uma semana após a abertura da exposição na British Library, que foi batizada com o mesmo nome do documentário e que ficará disponível aos visitantes até o dia 28 de fevereiro de 2018.
Aos interessados em viajar até a exposição
A History of Magic, pensada para celebrar os 20 anos da primeira publicação da saga, promete ao público mais de 100 artefatos mágicos espalhados pelo local e a criação das suas próprias poções.
Os fãs vão poder encontrar várias relíquias na British Library, entre elas: livros raros, objetos mágicos da coleção da biblioteca e desenhos feitos pelo ilustrador Jim Kay (especialmente para a exposição).
Pela primeira vez, o mundo original de Harry Potter e de J. K. Rowling estará exposto ao público. A autora emprestou manuscritos, desenhos, objetos que a inspiraram e rascunhos inéditos do seu arquivo para que estes, junto de muitos outros “tesouros”, possam ser exibidos, dando um novo olhar e compreensão à sua escrita e à história que fez milhões de pessoas sonhar.
Aos fãs de Hogwarts, que já estão planejando de todas as formas possíveis a ida à exposição, ela tem um preço 18 euros (cerca de R$ 70) para adultos e de 9 euros (R$ 35, aproximadamente) para crianças e jovens entre 5 e 17 anos.
Ciberia // ZAP
