A cadela Belinha aguarda há cerca de um mês pelo seu dono na saída do Pronto Socorro de Nova Olímpia, cidade de Mato Grosso.
O homem de 58 anos que morava sozinho com ela morreu durante o tratamento contra um câncer, mas ela segue na porta da unidade médica e acabou se tornando um mascote do local.
Segundo o socorrista que levou o paciente até o hospital, Amir Rodrigues dos Santos, a cadela ainda fareja todas as pessoas que passam pelo local. “Quando a gente colocou o paciente na ambulância a cachorrinha já estava ao lado dele”, lembra, em entrevista à TV Centro América.
Desde então, a cadela faz vigília na porta de entrada e saída dos pacientes, farejando todos que passam pelo local. “A última lembrança dela é dessa entrada dele nessa porta e até hoje ela está aqui, porque o paciente infelizmente veio a óbito”, diz Amir.
Sem o seu dono, funcionários e pacientes do pronto socorro prestam ajuda, oferecendo cuidado e alimentos. O animal se tornou um mascote do hospital, explica o motorista Reginaldo Mezidio.
Tânia Furtado, técnica de enfermagem da unidade, recorda que o paciente costumava levar Belinha ao hospital durante as consultas médicas. “Ela está esperando ele sair daí de dentro. A esperança dela é ver o seu Benedito sair e levar ela para casa”, relata.
“Enquanto ninguém chamar a nossa atenção a gente vai cuidando dela”, completa Tânia.