Uma equipe de arqueólogos afirma ter encontrado evidências da existência de uma câmara oculta por atrás das paredes da famosa tumba de Tutancâmon, no Vale dos Reis, Egito. Essa câmara, segundo cientistas, poderia ser a última morada da rainha Nefertiti.
Um grupo de pesquisadores liderado por ex-ministro egípcio das antiguidades Mamdouh Eldamaty, fez um escaneamento das paredes do túmulo do jovem faraó utilizando um radar de penetração no solo, que pode revelar informações sobre o que se encontra por trás de objetos opacos.
De acordo com a equipe, os resultados do escaneamento desvendaram a presença de um espaço que não tinha sido anteriormente identificado perto da câmara funerária, com dimensões de cerca 2,1 m de altura e 10 metros de comprimento, relata a revista Natura.
A recente revelação poderia dar suporte a uma ideia polêmica proposta por alguns egiptólogos de acordo com a qual as paredes do túmulo ocultam uma rede escondida de câmaras. Uma delas poderia ser a última morada da rainha Nefertiti, que ainda não foi encontrada.
O faraó Tutancâmon foi o último de sua família a governar, no final da 19ª Dinastia. Era conhecido como “o menino-rei”, tendo herdado o trono aos nove anos de idade até sua misteriosa morte, menos de uma década depois.
A rainha Nefertiti viveu entre 1370 e 1336 a.C. e foi esposa do faraó Aquenáton, pai de Tutancâmon. Seu busto, esculpido em calcário em 1340 a.C. pelo escultor da corte Tutemés, mostra uma mulher madura e “possuidora de uma beleza harmoniosa e equilibrada”.
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