Pelo menos 8 pessoas morreram atropeladas nesta terça-feira na ilha de Manhattan, em Nova York, após uma caminhonete invadir uma ciclovia.
O Departamento de Polícia da cidade (NYPD) informou que, segundo dados provisórios, o motorista, após o atropelamento, saiu do veículo segurando algo que parecia uma imitação de arma de fogo. O suspeito recebeu disparos de policiais e foi detido.
Autoridades de Nova York classificaram o atropelamento ocorrido nesta terça-feira no sudeste da ilha de Manhattan como um “covarde ato de terrorismo” e informaram que oito vítimas morreram e várias ficaram feridas.
A caminhonete, que tinha sido alugada na Flórida, atingiu várias pessoas, causando 8 mortos e vários feridos. O condutor abandonou depois a viatura e iniciou uma fuga com duas armas de paintball nas mãos.
Segundo algumas testemunhas citadas pela ABC News, o autor do atentado foi ouvido a gritar “Allahu Akbar“, “Deus é Grande” em árabe.
O homem, de 29 anos, natural do Uzbequistão e residente em Tampa, na Flórida, foi atingido pelas autoridades e acabou por ser detido, com a ocorrência a ser investigada como um possível caso de terrorismo.
O autor do atentado, que vive nos Estados Unidos há 10 anos, está recebendo tratamento cirúrgico num unidade hospitalar local. Foi identificado como
.O prefeito Bill de Blasio, o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, e o chefe da polícia estadual, James O’Neill, concederam uma entrevista coletiva para dar as primeiras informações oficiais sobre o caso.
Segundo Cuomo, o atentado foi cometido por uma só pessoa, de acordo com os dados já obtidos na investigação. Ele também afirmou que não há outras ameaças à cidade relacionadas a este atentado no momento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou de “doente e perturbado” o autor do atropelamento e afirmou que esse tipo de ataque não deve mais ocorrer no país.
“Em NYC, parece que houve outro ataque de uma pessoa muito doente e perturbada. As agências de segurança estão acompanhando isso de perto. Não nos Estados Unidos!”, disse Trump no Twitter.
“Não podemos deixar o Estado Islâmico entrar em nosso país depois de os derrotarmos no Médio Oriente. Chega!”, acrescenta o presidente norte-americano em outro post.
Pouco antes, a Casa Branca disse que o chefe de gabinete de Trump, John Kelly, tinha informado ao presidente sobre o ataque e que continuaria a fazê-lo ” à medida em que mais detalhes apareçam”.
“Nossos pensamentos e orações estão com todas as pessoas afetadas”, disse em breve comunicado a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders.
Em outra nota, o Departamento de Segurança Nacional classificou o ataque como um “aparente ato de terrorismo” e disse que o FBI e o Departamento de Polícia de Nova York investigam o caso. Em entrevista coletiva, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, definiu o atropelamento como um “covarde ato de terrorismo“.
Segundo o governador de Nova York, Andrew Cuomo, o atentado foi cometido por uma só pessoa, de acordo com os primeiros dados da investigação, e não há ameaças adicionais à cidade relacionadas a este crime.
“Verificação extrema” da entrada de estrangeiros
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse no Twitter que determinou ao Departamento de Segurança Interna que intensifique seu “programa extremo de verificação”.
“Eu acabei de ordenar que o Departamento de Segurança Interna intensifique nosso já extremo programa de verificação. Ser politicamente correto é bom, mas não para isso”, disse Trump..
Durante sua campanha à Presidência dos EUA em 2016, Trump prometeu reduzir a imigração ilegal por razões de segurança, e pediu uma “verificação extrema” de estrangeiros que entram nos Estados Unidos.
Macri pede união contra terrorismo
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, pediu nesta quarta-feira (1) que todos se comprometam a lutar contra o terrorismo, após o ataque em Nova York que deixou cinco argentinos mortos. “Todos temos que estar comprometidos dos pés à cabeça com a luta contra o terrorismo”, afirmou Macri, durante evento em Buenos Aires.
Ciberia // EFE / ZAP / Agência Brasil