Embora as previsões iniciais de vários laboratórios globais para uma vacina experimental do novo coronavírus (SARS-CoV-2) estimassem testes humanos somente no segundo semestre, a China anunciou, na semana passada, que estaria perto de uma solução emergencial já para abril.
Nesta terça-feira, os pesquisadores do país receberam o aval do governo para realizar os exames — o que pode acelerar o processo.
Cientistas da Academia de Ciências Médicas Militares da China, afiliada ao Exército de Libertação do Povo da China, receberam aprovação para iniciar avaliações clínicas em estágio inicial da potencial vacina a partir desta semana.
Detalhes do banco de dados chinês com os registros médicos da COVID-19 revelam que a “Fase 1″ examinará se essa amostra é segura em humanos.
O relatório aponta que o processo é realizado em parceria com a companhia de biotecnologia CanSino Biologics, sediada em Hong Kong, e estaria recrutando 108 pessoas saudáveis para participar da avaliação, em uma agenda que vai de 16 de março a 31 de dezembro.
O julgamento final será conduzido pela China e, isso tudo, por enquanto, não tem o consentimento completo da Organização Mundial da Saúde — especialistas ligados à entidade estariam incrédulos sobre uma vacina totalmente testada e aprovada chegando ao mercado antes de meados do próximo ano.
Nos Estados Unidos, nesta segunda-feira, começaram os exames clínicos para uma solução desenvolvida pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e pela empresa de biotecnologia estadunidense Moderna.
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