SITe Intel Group / Twitter
Neymar ameaçado pelo Estado Islâmico
Os craques Neymar e Messi foram retratados em uma ameaça do Estado Islâmico (EI) à Copa do Mundo de 2018, na Rússia. O novo pôster mostra agora um terrorista, que segura Neymar, de joelhos e com as mãos atadas, com uma bandeira do grupo extremista.
Um grupo ligado ao Estado Islâmico, mais uma vez, divulgou uma imagem para ameaçar a segurança da Copa do Mundo de 2018 – dessa vez, com a imagem de Neymar.
A montagem tornou-se pública neste sábado pelo SITE Intelligence Group, especializado no monitoramento de mensagens ligadas a grupos jihadistas na internet, e foi compartilhado pelo site de notícias iraniano YJC. Nela, Messi aparece executado, enquanto Neymar é alvo de um jihadista.
Na mensagem pode ainda ler-se a frase “vocês não desfrutarão de segurança até que nós possamos viver nos países muçulmanos“.
Jornais espalhados pelo mundo, como o inglês “The Sun” e o argentino “Olé”, também publicaram o conteúdo. O diário sul-americano, inclusive, revela que há um temor por parte da seleção local, que vai à Rússia em novembro para jogar dois amistosos.
Até mesmo o embaixador da Rússia na Argentina, Viktor Koronelli, foi chamado para conversar sobre o assunto com dirigentes da AFA.
Entretanto, Cristiano Ronaldo é o mais recente alvo da propaganda terrorista. Na imagem, o internacional português aparece ajoelhado, com um olho roxo, ao lado de um jihadista encapuzado e com faca na mão.
Na mesma montagem, é possível ler a mensagem: “As nossas palavras são o que você vê, não o que você ouve. Por isso, aguarde. Nós estamos à espera“.
No início da semana, um pôster com a imagem de Messi foi usado pelo grupo favorável ao Estado Islâmico para ameaçar a próxima Copa. A montagem foi lançada pelo porta-voz do ISIS, Wafa Media Foundation, e levava a frase “Você está lutando contra um estado que não tem a palavra fracasso no seu dicionário”.
Outros dois cartazes com questionamentos à segurança da Copa também foram divulgados anteriormente, um deles com ameaças ao treinador da seleção francesa, Didier Deschamps.
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