Uma empreendedora mineira de Juiz de Fora criou o esmalte em dose única, o sonho de mulheres que gostam de variar as cores, com higiene, sem desperdício e sem acumular vários vidrinhos em casa.
Gláucia Mangia, de 38 anos, desenvolveu esmaltes em cápsulas com doses menores. “A média dos esmaltes é de 8 a 15 ml. O nosso vai ser em torno de 2 ml, quantidade na medida certa para pintar as unhas uma vez”, disse em entrevista ao SNB.
Ela, que se diz apaixonada por esmaltes e faz as unhas semanalmente em um salão, contou que teve a ideia há dois anos. “O que me motivou foi o uso compartilhado. Por que tenho que dividir esmalte com outra pessoa? Às vezes a manicure tira bife, passa o pincel no vidro e corre risco de passar doenças para outras clientes”, explica.
Outro motivo foi o desperdício. “O esmalte fica velho, ressecado, enjoa a cor… Com base nisso vi como outras mulheres se incomodavam”, afirmou.
A idealizadora da Única Per Me disse que inspiração veio das cápsulas de café.
Kits
A empreendedora, formada em Turismo, revela que o Única Per Me será vendido em kits, com um recipiente reutilizável. O esmalte virá em refis, que devem ser colocados em aplicador, que virá no kit. O lançamento terá três kits com quatro “cápsulas de esmalte” em dose única mais um aplicador individual reutilizável.
Cada kit terá quatro cápsulas com cores diferentes, portanto, dará para fazer as unhas 4 vezes isoladamente. “Além das quatro opções que vêm no kit, a consumidora poderá comprar o produto em refil, nas mais diversas cores”, disse Rodrigo Dangelo, CEO da DDID, escritório de design parceiro do Única Per Me.
Vendas
O produto ainda não está à venda. Gláucia espera que chegue ao mercado no ano que vem. “Agora o desafio é produzir em grande escala. Estamos na fase pré-operacional para iniciar a pré-produção. Estamos conversando com investidores do ramo para lançar no mercado essa tecnologia nacional”, revela.
Gláucia criou uma startup para produzir e vender o Única Per Me.
Ela disse que o novo produto vai custar menos que os esmaltes comuns, mesmo porque a quantidade nas cápsulas também será menor. “O preço vai ser mais baixo. [O valor] ainda está em estudo, mas o kit com quatro capsulas será acessível”, garante.
A intenção, segundo ela, é “levar o Brasil ao ranking internacional de inovações com embalagens sustentáveis”. “A inovação é sobre a embalagem, não a forma e a textura”, conclui Gláucia.
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