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Eles são gêmeos, têm 18 anos e uma paixão em comum: a matemática. Graças a ela e às 62 medalhas que conquistaram, os irmãos conseguiram bolsas para cobrir os gastos com os estudos.
Gabriel e Matheus Nunes terminaram nesta semana o primeiro ano da graduação em Estatística na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Eles também fazem um programa de iniciação científica para acelerar um mestrado em Matemática.
Os gêmeos começaram a participar das primeiras olimpíadas com dez anos, quando entraram no sexto ano do fundamental no Colégio de Aplicação da UFPE. Desde então e até o fim do ensino médio, Gabriel conquistou 26 medalhas e Matheus, 36.
As últimas, na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) eles receberam no mês passado, no Rio de Janeiro.
Matheus conta que, em anos anteriores, os medalhistas da Obmep ganhavam o direito a participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC), com aulas presenciais uma vez ao mês durante o ano seguinte, além de um fórum virtual onde os estudantes eram incentivados a resolver questões.
Além disso, ele também foi convidado para participar de outro programa. “Fui dez vezes para Brasília, onde tinha aula voltada para competições internacionais”, conta ao G1.
Terminado o ensino médio, os dois estudantes seguiram o mesmo caminho e fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2016.
A matemática também ajudou nas notas da prova: Gabriel tirou 898. Acertou 39 das 45 questões. Matheus acertou 43 perguntas, e ficou com nota 975,3. “A gente aprendeu muito a matemática e conseguia ganhar medalha em Física, Astronomia, Informática, Robótica, usando a Matemática”, disse Gabriel.
“Uma boa parte das nossas medalhas e das conquistas se devem aos professores. Eles sempre nos ajudavam, davam aulas especiais, só eu e Gabriel na sala, eles sempre apoiavam muito”, completou Matheus.
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