Depois de dois meses de confinamento, a Itália iniciou, na segunda-feira, a primeira etapa para o restabelecimento da normalidade que vai possibilitar 4,5 milhões de trabalhadores deslocarem-se aos seus empregos e as famílias reunirem-se, com algumas restrições.
No âmbito da flexibilização das regras de confinamento, o Governo italiano prevê, nomeadamente, a reabertura do pequeno comércio, como por exemplo restaurantes, que serão autorizados a cozinhar pratos para serem consumidos a domicílio.
Possibilidade de visitar a sua família, de reunir-se em número restrito, reabertura das fábricas e dos parques públicos, realizar funerais com o máximo de quinze pessoas, andar de bicicleta, comprar comida nos restaurantes para consumo a domicílio, os italianos encetaram na segunda-feira a primeira etapa para a normalidade, depois de dois meses de confinamento.
Cerca de quatro milhões e meio de pessoas, de sectores em que o teletrabalho não é possível como a construção civil, fábricas, manutenção de mercadorias e alguns escritórios, retomaram segunda-feira o seu trabalho, no âmbito das medidas de flexibilização do confinamento, sob regras restritas, como o respeito do distanciamento social, decididas pelo Governo italiano, chefiado por Guiseppe Conte.
País europeu, mais afetado pela crise de covid-19, a Itália regista a morte de 29.000 pessoas. O regresso gradual à normalidade da Itália, é marcado também por uma baixa do número de mortos, que de acordo com a Agência Italiana de Defesa Civil, diminuiu, de um dia para outro, de 474 para 174.
Paralelamente ao fim do confinamento, as autoridades italianas decidiram acelerar o rastreio das pessoas, de modo a reduzir a propagação da covid-19.
// RFI