A britânica Juliet Flower luta para que sua filha tenha o direito de morrer. Rose, de dez anos, tem uma condição genética rara: ela é cega e não se move, seu cérebro não amadureceu totalmente, e a menina tem convulsões todos os dias.
“Ela nunca vai melhorar. Algumas coisas não têm solução”, diz Juliet. Ela quer interromper a alimentação por tubo e a medicação de Rose.
A menina tem um longo histórico de intervenções médicas, e uma doença recente quase a matou. “Temos que colocar na balança o que é melhor para ela”, afirma Juliet.
“Não se trata de Rose ter uma grande deficiência, ser cega, estar em uma cadeira de rodas, nada disso importa, nós a amamos. Trata-se de sua saúde, seu futuro e da sua qualidade de vida no dia a dia, não suas deficiências.”
Médicos precisam seguir regras para decidir o que é melhor para uma criança. Um segundo grupo de especialistas avaliará Rose para determinar o que fazer.
“Ela é linda, e, nos dias bons, há sorrisos”, diz Juliet. “Mas quero que as pessoas enxerguem por trás dos belos sorrisos, vejam o que seu corpo está fazendo e se perguntem o que fariam se fosse seu filho”.
// BBC