Recentemente, empresas de tecnologia como Amazon, a Apple e o Facebook acabaram se envolvendo em polêmicas relacionadas a monitoramento indevido de informações sensíveis de usuários.
Acrescentando mais um capítulo à essa saga, foi constatado que colaboradores da Microsoft também estavam ouvindo as gravações veiculadas em serviços como o Skype e a Cortana.
Para tentar amenizar os problemas, a Amazon, por exemplo, agora permite que os usuários escolham se as suas conversas da Alexa serão analisadas por funcionários.
Todavia, parece que a Microsoft vai continuar a prática por enquanto. Isso porque a empresa alterou, em suas páginas web, a sua política de privacidade, para deixar claro que seus colaboradores estão ouvindo as conversas gravadas para melhorar os seus serviços.
Essa informação está explícita em trechos como “Nosso processamento de dados pessoais inclui métodos de análise automatizados e manuais (humanos)”.
A empresa diz que usa dados de voz e gravações para melhorar o reconhecimento de fala, tradução, compreensão da intenção, entre outros fatores que se aplicam aos produtos e serviços da Microsoft.
Embora a Microsoft permita que os usuários excluam as gravações de áudio feitas por meio do painel de privacidade, eles reclamam que a empresa poderia ter sido mais transparente quanto à utilização desses dados desde cedo.