O programa australiano 60 minutos reuniu um painel de especialistas que acredita ter desvendado o mistério do desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines, há quatro anos, em março de 2014.
Um dos maiores mistérios da aviação moderna, quatro anos se passaram e continua sem solução à vista… ou continuava. As operações de buscas pelo avião que decolou da Malásia e tinha como destino Pequim foram suspensas em janeiro de 2017, mas um grupo de especialistas em aviação civil acredita ter conseguido desvendar o mistério.
Os especialistas revelaram que a tese mais plausível seria a de que o piloto do voo MH370, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos – que acumulava já quase 20 mil horas de voo, não sendo inexperiente –, teria sido o responsável pelo desaparecimento da aeronave que culminou na morte de todas as 238 pessoas que seguiam viagem, em um ato “planejado, deliberado”, explicaram.
A teoria que estes especialistas elaboraram aponta agora para o suicídio do piloto, antecedido por um ato premeditado de homicídio em massa, cita a revista portuguesa Visão.
Para isso, Zaharie teria provocado a despressurização da cabine, deixando todos os ocupantes inconscientes, com exceção do próprio piloto, que usaria uma máscara de oxigênio.
Os especialistas acreditam que o piloto quis, antes de se suicidar, se despedir da sua terra natal, a cidade malaia Penang, gesto que ficou marcado nos radares, quando o avião se inclinou sobre a cidade.
De acordo com a teoria, o piloto desligou o sistema de comunicação deliberadamente e, devido à sua longa experiência, sabia exatamente o que fazer para não deixar pistas. “Se me pagassem para fazer desaparecer um Boeing 777, eu teria feito exatamente o mesmo. Foi tudo muito preciso”, explicou um dos especialistas.
Essa não é, no entanto, uma nova hipótese. O piloto estar na origem do desaparecimento do Boeing já tinha sido uma teoria abordada durante a investigação, que incluíram buscas na sua casa e na do copiloto, Fariq Abdul Hamid.
Na casa de Zaharie foi encontrado um simulador de voo construído pelo próprio no qual estava inserida a rota de desvio. No entanto, as autoridades não confirmam a teoria apresentada pelo grupo de especialistas.
Ciberia // ZAP