Após cinco anos do desaparecimento do avião que fazia o voo MH370 da Malaysia Airlines, teorias da conspiração continuam relacionadas ao caso.
Algumas pessoas que continuam em busca da verdade acreditam que a queda do Boeing com 289 pessoas tenha ocorrido em uma floresta do Camboja, enquanto outras pessoas afirmam que o avião estava voando rumo a Madagascar. Além disso, há a declaração de que o avião foi abatido por autoridades da Malásia.
Segundo Christine Negroni, jornalista premiada e escritora aeronáutica, afirma que o copiloto da aeronave era a única pessoa viva a bordo da aeronave do voo MH370. O Boeing 777 perdeu contato com o controle de tráfego aéreo no dia 8 de março de 2014, quando estava sobrevoando o mar do Sul da China a caminho do aeroporto de Pequim.
Na ocasião, os radares militares indicaram que a aeronave retornou e voou através da Malásia em direção ao sudoeste do oceano Índico.
Perante o caso, Negroni, que passou a investigar a tragédia, sugere que o avião foi despressurizado uma hora e meia após a decolagem, enquanto que o comandante Zaharie Shah estava no banheiro da classe executiva, localizado próximo à cabine.
Presumindo ainda que Zaharie não conseguiu retornar a cabine e, então, o copiloto Fariq Abdul Hamid tentou recuperar as condições de voo através de um pouso no aeroporto de Langkawi, na Malásia.
Além disso, foi amplamente divulgado que o copiloto se formou na academia de aviação civil de Langkawi, localizada nas proximidades da pista do aeroporto. Isso fez com que Negroni sugerisse que o copiloto tenha tentado pousar no local conhecido.
Entretanto, Fariq foi impossibilitado de pousar o avião em Langkawi devido à carência de oxigênio, levando a escritora a crer que o copiloto tenha permanecido vivo por algumas horas.
Negroni informou ao The Daily Star que “o avião seguiu ao sul”, acreditando que, nesse período, o copiloto ficou inconsciente. “O oxigênio disponível para os passageiros era de aproximadamente 15 minutos, ou seja, todos os passageiros estavam mortos, não há chance de ressuscitarem, eles estavam mortos muito antes de o avião atingir a água“, concluiu Negroni.
O desaparecimento do voo MH370 ocorreu há cinco anos e continua sendo um dos maiores mistérios da aviação, provocando debates, opiniões, sugestões e investigações.
No ano passado, autoridades da Malásia emitiram um relatório de 495 páginas, entretanto, foram incapazes de determinar a causa real do desaparecimento do voo MH370, afirmando que os controles do Boieng teriam sido manipulados por terceiros.
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