Em meio a tantas polêmicas envolvendo arte e museus aqui no Brasil, agora foi a vez de a China causar furor com uma exposição. “This is Africa”, do fotógrafo Yu Huiping, comparou pessoas negras com macacos.
De acordo com um comunicado enviado à imprensa, as fotografias, que estavam expostas no Museu Provincial de Hubei, em Wuhan, foram removidas do local esta semana, após diversos protestos e acusações de racismo.
Entre as diversas imagens comparando expressões humanas com a de animais, há uma foto de um jovem africano olhando por cima do ombro ao lado de uma foto de um macaco, na mesma pose. Há também uma fotografia onde uma criança com a boca aberta é colocada ao lado de um chimpanzé.
Há exposição, que iniciou há três semanas e deveria ser encerrada em breve, recebeu mais de 170 mil pessoas. Yu Huiping, que é um fotógrafo bastante premiado e conhecido no meio, não comentou o caso.
De acordo com o New York Times (NYT), o curador da exposição, Wang Yuejun, afirmou que pendurar fotos de pessoas ao lado de animais foi ideia dele – e não do fotógrafo Yu Huiping. “O principal público-alvo da exposição é de maioria chinesa”, disse Wang, acrescentando que comparações entre pessoas e animais é comum na China e frequentemente um elogio.
O curador disse que muitos visitantes da exposição admiram os animais familiares, que fazem parte do zodíaco chinês. “Em muitos provérbios chineses, animais são sempre venerados e elogiados”, disse Wang.
Ainda segundo o NYT, “racismo casual” também é comum na China, que considera um país diverso com mais de 1 bilhão de habitantes depois de décadas de isolamento e agora uma potência mundial. O jornal afirma que todo esse poder chinês, que inclui ser o maior parceiro comercial da África, causou maior interação com estrangeiros – o que tem causado situações racistas no país.
Ciberia // Hypeness
Causou “revolta” em quantas pessoas?
Se as pessoas fossem fotografadas em poses semelhantes a de gatos, cães, lobos, tigres, ninguém reclamaria. Certo? E por que essa frescura com os macacos? Afinal, a sociedade (eu, não!) não os considera como parentes próximos, via Charles Darwin?
Povinho movido ao “politicamente correto” tentando impor o controle sobre a consciência do cidadão comum! Raça inútil!