Procuradores da República apontam omissões e erros graves do ex-ministro da Saúde na condução de medidas de combate à pandemia. A ação aponta lentidão na compra de vacinas e adoção do “tratamento precoce” sem comprovação científica.
Uma ação enviada por oito procuradores do Ministério Público Federal (MPF) à Justiça Federal cita o general Eduardo Pazuello pelo crime de improbidade administrativa, que teria sido cometido durante seu mandato como ministro da Saúde.
Segundo os procuradores, o ex-ministro de Bolsonaro teria deliberadamente piorado a situação da COVID-19 no Brasil ao adotar medidas sem eficácia comprovada cientificamente. E por isso, teria prejudicado o combate à pandemia no país.
Na ação são citadas a lentidão na compra de vacinas, adoção do chamado “tratamento precoce” com remédios como ivermectina e cloroquina, omissão na ampliação de testes para a população e na distribuição de milhares de kits de testes PCR, que chegaram a perder a validade.
A ação pede ainda o ressarcimento por Pazuello de R$ 122 milhões aos cofres públicos. O valor seria relativo ao prejuízo que a gestão dele teria causado aos fundos do Estado, segundo o MPF. De acordo com o portal G1, falta a Justiça decidir se vai ou não tornar Eduardo Pazuello réu.
Ciberia // Sputnik