A morte da funcionária do Ministério dos Direitos Humanos Janaína Romão pode ter sido premeditada. Esta é uma das hipóteses da equipe envolvida no caso, segundo o delegado responsável, Alberto Rodrigo, da 33ª Delegacia de Polícia, de Santa Maria, cidade do Distrito Federal (DF).
A afirmação foi feita nesta segunda-feira (16) em entrevista coletiva a jornalistas.
Segundo o delegado Alberto Rodrigo, a Polícia Civil estava em dúvida se o crime teria sido resultado de uma discussão entre os dois ou se teria sido premeditado. “Segundo relatos obtidos hoje, nós temos certeza que foi premeditado porque as ameaças de morte já foram proferidas há cerca de 20 dias”, afirmou.
Janaína foi morta pelo ex-marido no domingo (15) na casa dele quando foi buscar as duas filhas. Ela trabalhava como funcionária terceirizada no Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento das Políticas Públicas para a População em Situação de Rua do MDH.
Conselho de Direitos Humanos
O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) divulgou nota em que manifestou “profundo pesar” pela morte.
“As investigações do crime apontam para um possível feminicídio, crime rechaçado e combatido por este órgão. O CNDH se posiciona de forma veemente contra a violência de gênero e exige das autoridades competentes a investigação do caso com a perspectiva de gênero, com a devida responsabilização do cuidado”, diz a nota.
Ciberia // Agência Brasil