Na semana passada, a orientação de um policial militar, por telefone, foi fundamental para ajudar um avô a fazer o parto da própria neta. Miriam Nascimento, de 20 anos, entrou em trabalho de parto em casa, no bairro Joquéi Clube, em São Vicente, no litoral sul de São Paulo e a ambulância não chegaria a tempo.
O pai dela, Osvaldo Nascimento, ligou para telefone 190 da Polícia Militar (PM) e estava sendo atendido pelo cabo Cortez quando, segundos depois, a jovem começou a dar à luz. “Tá saindo o bebê já”, diz, apreensivo, o avô – na gravação da conversa feita pela Central de Operações da Polícia Militar (Copom).
O cabo Cortez começa a dizer então o passo a passo para que nada ocorra de errado com a gestante, e para que o bebê nasça em segurança. “Pega uma toalha e entrega para a sua vizinha, rápido, porque o bebê escorrega, e não pode correr o risco de a criança cair no chão. Fala para ela amparar a criança com a mão, sem puxar. Vamos, que eu vou tentar ajudar o máximo que dá”, orienta.
Em seguida, o policial pede para que o avô verifique se o cordão umbilical está em volta do pescoço do bebê. “Agora, o senhor tem que pegar, colocar o dedo na boca da criança, tirar a placenta, liberar as vias aéreas, porque essa criança precisa respirar”, acrescenta.
Somente após ouvir o choro da criança é que o policial e a família ficaram tranquilos e, de certa forma, aliviados. “Chorou, chorou! Joia!”, comemora o policial.
Ao todo, o atendimento por telefone durou cerca de cinco minutos e, logo depois, Miriam Nascimento foi levada para a Maternidade Municipal.
Segundo a Prefeitura de São Vicente, o bebê, uma menina, nasceu com 3,5 quilos e tanto ela como a mãe passam bem e receberam alta no último fim de semana.
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