O porta-aviões nuclear que Washington anunciou há dez dias ter enviado para a península coreana, em resposta às ameaças de Pyongyang, começou agora a se deslocar para a localidade, onde, segundo uma fonte militar sul-coreana, deverá chegar no fim do mês de abril.
O super-porta-aviões nuclear USS Carl Vinson e a sua frota de ataque, que Washington anunciou no dia 9 ter enviado de volta à Coreia, dirige-se agora efetivamente para a região, depois de concluir manobras conjuntas com a Austrália em águas do Oceano Índico, explicou a fonte militar citada à agência Yonhap.
Seul e Washington poderiam ponderar agora a possibilidade de realizar exercícios navais conjuntos, com a participação do USS Carl Vinson, um super-porta-aviões de propulsão nuclear da classe Nimitz – o maior navio militar do mundo – entre os dias 25 e 28 de abril.
Contudo, um porta-voz do Ministério de Defesa sul-coreano consultado pela Agência Efe disse não ser possível momento confirmar a informação neste momento.
O Comando Norte-Americano do Pacífico, PACOM, revelou no início do mês que o Carl Vinson, que estava previsto que participasse de exercícios conjuntos com a Marinha da Austrália, tinha sido mobilizado para a Coreia, onde já tinha estado há 2 meses, em resposta ao lançamento de um míssil balístico por parte da Coreia do Norte.
No entanto, segundo fotos publicadas pela Marinha americana, o porta-aviões acabou não seguindo imediatamente para o Mar do Japão, tendo continuado até agora a sua rota em direção a águas do Índico, como estava previsto.
Entretanto, segundo os jornais The Sun e Daily Mail, que citam a agência sul-coreana Yonhap, Donald Trump já teria dado ordens para que mais dois super-porta-aviões classe Nimitz sejam mobilizados para a península coreana.
Segundo os jornais britânicos, o USS Ronald Reagan e o próprio USS Nimitz, o supercarrier nuclear que deu o nome à sua classe, já teriam recebido ordens para se juntar ao USS Carl Vinson.
Estas notícias poderiam, no entanto, precisar de confirmação. Segundo o Breitbart, site de notícias conservador próximo da equipe de Trump, “é extremamente improvável que a Marinha norte-americana venha juntar três dos seus 10 supercarriers na mesma frota de ataque”.
Além disso, diz o site, “dois porta-aviões não se põem a caminho da Coreia assim de repente como se fossem lanchas de recreio”.
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