Especialistas navais russos analisaram dois objetos encontrados no fundo do mar pelo submersível robô Pantera Plus, que a Rússia disponibilizou à Argentina para ajudar nas buscas do ARA San Juan.
ARA San Juan
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O Ministério da Defesa da Rússia divulgou a imagem de dois objetos encontrados no fundo do oceano Atlântico, no local onde se acredita estar o submarino argentino ARA San Juan, desaparecido há 20 dias.
A busca pelo submarino se concentrou no domingo em um ponto do oceano Atlântico, a 950 metros de profundidade, informaram fontes oficiais.
Segundo a RT, os resultados das buscas levadas a cabo pelo equipamento submersível russo de operação remota Pantera Plus não fornecem qualquer indicação sobre o paradeiro do submarino argentino.
“A Marinha russa ainda analisa as anomalias encontradas no fundo do mar, na área de busca do submarino ARA San Juan”. Em comunicado, o Ministério Russo afirma, porém, que o Pantera Plus permitiu descobrir e estudar dois objetos, que foram classificados como um barco de pesca e um bloco de cimento de grandes dimensões”.
Além disso, a Marinha Argentina detonou 100 quilos de explosivos TNT na zona de buscas do submarino ARA San Juan, assegurando que a explosão que o submarino sofreu foi muito mais forte.
Os especialistas simularam o acidente detonando os explosivos a 40 metros de profundidade, de modo a comparar o som provocado com o som da explosão detectada na mesma área.
De acordo com a Sputnik, espera-se, nesta terça-feira (5), a chegada do navio russo Yantar à zona de buscas, equipado com dois submersíveis que irão permitir a realização de pesquisas a uma profundidade de até 6 mil metros.
O submarino argentino San Juan desapareceu no dia 15 de novembro. Às 7h30 locais, a embarcação fez o último contato com a base reportando um defeito elétrica.
O último sinal foi registado no alto do Golfo San Jorge, no oceano Atlântico, a 432 quilômetros da costa da província de Chubut. A bordo do navio havia 44 membros da tripulação.
Ciberia // ZAP