O presidente Michel Temer publicou nesta quarta-feira (8) um artigo no jornal português Diário de Notícias no qual faz uma espécie de balanço de sua gestão até o momento. Sob o título de “O Brasil voltou aos trilhos”, o artigo escrito pelo presidente pretende mostrar que as providências tomadas pelo governo têm contribuído para tirar o país da crise econômica.
“Em face desse desafio, propus uma agenda de transformação sem recorrer a medidas populistas. Essa agenda consiste no mais amplo conjunto de reformas estruturantes dos últimos 30 anos e tem como pilares o equilíbrio fiscal, a responsabilidade social e o aumento da produtividade”, disse Temer.
Para embasar seu discurso, o presidente disparou vários números. Entre eles, inflação de 2,54% em setembro (abaixo do centro da meta), a taxa básica de juros (Selic) de 7,5% atualmente e o superavit de US$ 58,477 bilhões entre janeiro e outubro deste ano.
Temer citou outras medidas de seu governo, como a Lei de Responsabilidade das Estatais, os leilões de energia e do pré-sal, bem como a reforma trabalhista. “Sem retirar direitos, a legislação foi modernizada e trouxe trabalhadores excluídos para a formalidade”, afirmou.
Área social
O presidente afirmou que o crescimento econômico do país resultado das medidas de seu governo, possibilitou o aumento de recursos na área social.
“Programas antes ameaçados pela ruína fiscal foram revalorizados com respeito ao teto constitucional e à eficiência nos gastos públicos. O benefício do Bolsa Família aumentou 12,5% (depois de mais de dois anos sem nenhum reajuste) e a fila de espera foi zerada”, escreveu.
Temer conclui o artigo indicando que o Brasil está no caminho certo e sinaliza para o próximo passo, a agenda de reformas. “Deixamos a crise para trás e retomamos a trilha do desenvolvimento. Com a convicção de que não há tempo a perder, seguirei adiante na aprovação da agenda de reformas”, acrescentou.
O Diário de Notícias é um jornal sediado em Lisboa fundado em 1864. Leia o artigo de Temer, na íntegra, no site do Diário de Notícias.
Ciberia // Agência Brasil