Carlos Humberto/SCO/STF

Ministro Teori Zavascki em sessão plenária
Dois delegados federais foram mortos a tiros na madrugada desta quarta-feira (31), em Florianópolis (SC). As autoridades policiais ainda vão apurar as circunstâncias do crime, mas as informações preliminares são de que Adriano Antônio Soares, 47 anos, e Elias Escobar, 60 anos, foram baleados durante troca de tiros em uma casa noturna.
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou nota de pesar pelas mortes, manifestando as condolências aos parentes dos delegados.
Adriano Antonio Soares era titular da Delegacia da Polícia Federal em Angra dos Reis, à frente das investigações do acidente aéreo em que morreu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, que era o relator da Operação Lava Jato na Corte.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal Estadão, os dois delegados estavam na capital catarinense para a realização de um curso da corporação.
“Por volta de duas horas da madrugada, Soares e Escobar teriam se desentendido com um grupo, entre eles o comerciante que estava armado e também foi baleado. Ele foi internado em um hospital de Florianópolis”, noticiou o jornal.
O motivo da briga ainda é desconhecido.
Em nota, a Polícia Federal (PF) informa que Adriano Antonio Soares não era o responsável pela investigação do acidente aéreo em que morreu o ministro Teori Zavascki.
Segundo a PF, o inquérito que apura o caso foi registrado na delegacia de Angra dos Reis, responsável pela região onde o avião em que o ministro viajava caiu, mas foi transferido para Brasília, onde está sob responsabilidade de outro delegado – cujo nome não foi informado.
Ciberia // Agência Brasil