O presidente norte-americano aproveitou, esta segunda-feira (27), uma recepção a veteranos combatentes índios da tribo Navajo para voltar a criticar a senadora democrata Elizabeth Warren, que foi ridicularizada, tratando-a por “Pocahontas”.
Donald Trump recebeu na Casa Branca três veteranos indígenas da tribo Navajo que, durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolveram um código, baseado no seu idioma, para enviar mensagens sem que os alemães as entendessem.
Depois de elogiá-los, classificando-os como “incríveis” e “muito especiais”, o presidente norte-americano afirmou: “Temos alguém no Congresso que dizem que está lá há muito tempo. Chamam-lhe de ‘Pocahontas’. Mas eu gosto de vocês“.
Pocahontas é o nome de uma princesa ameríndia do século XVII, que já apareceu em textos, histórias em quadrinhos e ganhou um filme pela Walt Disney.
Trump tem zombado repetidamente da senadora democrata eleita pelo Estado do Massachusetts, Elizabeth Warren, pela reivindicação que tem feito de ter raízes nativas norte-americanas.
Warren não demorou para reagir, ao considerar, em entrevista à TV MSNBC, que é “profundamente lamentável que o presidente dos EUA não possa aguentar nem sequer uma homenagem a estes heróis sem ter de fazer um insulto racial“.
A Casa Branca assegurou que Trump não fez qualquer ofensa, ao se referir a Pocahontas, com a assessora de imprensa, Sarah Huckabee Sanders, contrapondo que ofensiva é a reivindicação de Warren sobre a sua ascendência.
No passado, os líderes nativos norte-americanos têm considerado os ataques de Trump a Warren como ofensivos e desagradáveis.
Ciberia // ZAP