O presidente executivo da Uber revelou nesta quarta-feira (22) que os dados de 57 milhões de usuários em todo o mundo foram pirateados no final de 2016.
Depois de a Bloomberg ter revelado que a Uber foi vítima de um ataque cibernético que roubou o dados de 57 milhões de usuários, entre clientes e motoristas, a empresa confirmou publicamente o sucedido.
Entre os 57 milhões estão 600 mil motoristas, cujos nomes e números da carteira de habilitação foram pirateados. Uma página de recurso foi criada para proteção dos afetados.
Os nomes dos usuários, bem como os respectivos endereços eletrônicos e números de celulares também foram obtidos pelos piratas, indicou Dara Khosrowshahi, em comunicado.
O roubo foi mantido em segredo até agora, quase um ano depois, a Uber teria pago aos hackers 100 mil dólares (cerca de R$ 325 mil) para que destruíssem os dados que tinham roubado e que não revelassem publicamente o que tinha acontecido.
Apesar de afirmar não terem sido detectados sinais de fraude ou uso indevido relacionados com os dados em questão, a Uber garante estar atenta e preocupada em melhorar a proteção do seus sistemas informáticos.
A empresa já pediu desculpa pelo sucedido: “Nada disto deveria ter acontecido”, afirmou o diretor executivo.
Esta não é a primeira vez que a empresa revela falhas de segurança no seu sistema informático. A Uber chegou a ser multada no valor de 20 mil dólares (R$ 65 mil) por não ter comunicado às autoridades uma falha de segurança que ocorreu em 2014.
Legalmente, a empresa era obrigada a ter comunicado também esta falha de segurança às autoridades, o que não teria ocorrido.
Ciberia // ZAP