A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura, UNESCO, declarou o yoga da Índia Património Imaterial da Humanidade. A decisão foi tomada durante a reunião anual da organização, realizada em Adis Abeba.
A Ioga é um conjunto de disciplinas e práticas físicas, mentais e espirituais, originário da Índia antiga.
Popularizado na década de 1980 como um exercício físico, suas origens mais ancestrais se originam no século VI a.C., mas para a tradição indiana ela é muito mais do que seu sentido físico e muscular – tendo em seu caminho meditativo, filosófico e espiritual seu verdadeiro sentido.
E agora, para a UNESCO, a Ioga é ainda mais do que tudo isso; ela se tornou Patrimônio Imaterial da Humanidade.
A inclusão da Ioga na lista de patrimônios imateriais aconteceu nesta quinta-feira, dia 01 de dezembro de 2016, ao lado da rumba cubana, da cerveja belga e da danza de las tijeras, uma dança do Peru, entre outros.
“A filosofia subjacente à antiga prática de ioga na Índia influenciou em vários aspectos da sociedade deste país, que vão da saúde e medicina até a educação e as artes”, afirmou em nota a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, com sede em Paris.
Segundo a organização, a Ioga e sua filosofia influenciou aspectos diversos da sociedade indiana, da saúde à educação, da medicina à arte, e por isso sua contribuição é inestimável para o país como para o mundo.
Ao lado dessa força coletiva e comunitária, o efeito individual da prática, em ajudar as pessoas a se auto-realizarem, se libertarem e amenizarem seus sofrimentos foi o que fez da prática esse bem imaterial da humanidade, afirmou a UNESCO.
Seu sentido universal e despedido de preconceitos, “praticada por jovens e velhos, sem discriminação de gênero, classe ou religião”, foi também essencial para a escolha.
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