O telescópio espacial Hubble encontrou água em três dos exoplanetas que orbitam a estrela Trappist-1, a apenas 40 anos-luz de distância do nosso Sol.
Segundo o The Mirror, que cita os astrônomos, três exoplanetas do tamanho da Terra em outro sistema solar têm provavelmente quantidades de água “substanciais”. A descoberta feita pelo telescópio espacial Hubble aumenta a possibilidade de existência de vida nos planetas que orbitam a estrela Trappist-1, que fica a 40 anos-luz do Sol.
Acredita-se que um total de sete planetas de tamanho semelhante ao da Terra orbite a estrela Trappist-1, sendo três deles em órbitas na “zona habitável” da estrela, o corredor estreito onde as temperaturas são suaves o suficiente para permitir que corpos de água superficial como lagos e oceanos sobrevivam.
A nova pesquisa aponta que, apesar de enormes perdas de água, os exoplanetas conseguem ainda possuir e armazenar grandes quantidades, mesmo com a poderosa radiação da estrela.
O Dr. Amaury Triaud, membro da equipe internacional da Universidade de Birmingham, disse que “as observações do Hubble são de grande importância, nos informam sobre o ambiente irradiador dos planetas à volta da Trappist-1, e principalmente se podem permanecer habitáveis durante milhões de anos, como a Terra”.
“No entanto, algumas das conclusões sobre a habitabilidade dos sete planetas de Trappist-1 são atenuadas pelo nosso conhecimento difuso sobre as massas dos planetas. Obtemos observações cruciais, capazes de refinar as massas planetárias, enquanto escrevemos”.
A radiação ultravioleta de uma estrela pode fazer com que os planetas sequem através de um processo chamado desassociação, que faz com que as moléculas de água se separem.
Os astrônomos estudaram os níveis de radiação UV emitidos pelo Trappist-1, que sugerem que os planetas internos poderiam ter perdido 20 vezes mais água nos últimos 8 bilhões de anos do que todos os oceanos terrestres combinados.
Mas os exoplanetas do sistema – incluindo os três na zona habitável – podem ter perdido menos de três mares terrestres. Isso significa que os planetas poderiam ter mantido quantidades “substanciais” de água nas superfícies, disseram os cientistas.
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