Um cliente da Starbucks, em Buenos Aires, acusou a empresa de minar ilegalmente criptomoedas através de computadores de clientes que estavam ligados à rede Wi-Fi grátis do estabelecimento.
A rede Wi-Fi da Starbucks, em Buenos Aires, fez uso dos computadores dos clientes para minar bitcoins. Noah Dinkin foi quem percebeu o fato insólito.
De acordo com a RT, o cliente descobriu que o Wi-Fi grátis da cafetaria redirecionava os utilizadores para uma página em branco durante apenas dez segundos para, dessa forma, minar criptomoedas.
No início deste mês, Noah publicou um tweet no qual notifica a empresa de que seu fornecedor de internet está, ilegalmente, a proceder à mineração de Moneros, uma criptomoeda baseada em um protocolo chamado CryptoNote.
O tweet original de Noah já conta com mais de 100 comentários. Nele, os clientes expressam o desagrado em relação à empresa e preocupações óbvias relacionadas com a própria segurança. Além disso, há quem acredite que tudo não passa de uma estratégia de publicidade por parte da Starbucks.
Em resposta ao tweet de Noah, o porta-voz da Starbucks confirmou o incidente. No entanto, assegurou que isto só aconteceu em Buenos Aires, culpando seu fornecedor de internet. No perfil oficial no Twitter, a Starbucks afirmou que já foram tomadas medidas e garantiu que os clientes podem, agora, usufruir da rede Wi-Fi de forma segura.
Seja um problema técnico, uma estratégia de publicidade ou um objeto que justifica uma ação legal, a questão será abordada pela empresa nas próximas semanas.
Ciberia // ZAP