Pesquisadores da Universidade de Michigan ofereceram uma explicação sobre por que a parte mais externa da atmosfera do Sol, chamada de coroa, é muito mais quente do que a superfície da estrela, informa Science Daily.
Pesquisadores acreditam ter encontrado respostas e esperam confirmar hipóteses com a ajuda da sonda Parker da NASA, que se aproximará da estrela mais importante do nosso Sistema Solar a uma distância recorde.
Na mesma zona há ondas Alfvén – ondas de plasma, que se espalham ao longo das linhas de energia do campo magnético e se movem entre a superfície e a parte mais externa da atmosfera.
Em uma determinada área (o ponto Alfvén), as ondas da coroa não podem retornar ao Sol por causa da alta velocidade do vento solar. Abaixo do ponto de Alfvén, as partículas carregadas são afetadas pelas ondas.
Segundo os pesquisadores, devido ao forte aquecimento, a atmosfera solar aumenta muitas vezes em comparação com o diâmetro do próprio Sol, enquanto que a temperatura dos íons pesados é 10 vezes maior do que a temperatura do hidrogênio.
Os pesquisadores calcularam quão distante da superfície solar é interrompido o aquecimento dos íons de hélio, posicionando a borda exterior da zona de superaquecimento a cerca de 10 a 50 raios solares da superfície. O valor não poderia ser mais definitivo visto que alguns dados só podiam ser presumidos.
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