A abstenção no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, realizado neste domingo (17), foi recorde e atingiu 51,5%.
O nível de abstenção supera o pior índice registrado até agora, em 2009, quando a abstenção foi de 37,7%. O índice desta edição, porém, ainda é preliminar.
O Enem foi adiado em 2020 devido à pandemia da COVID-19 e teve a data mantida neste domingo (17), apesar de pedidos de novo adiamento em razão da segunda onda do novo coronavírus no Brasil. Nos estados de Amazonas e Rondônia a prova foi suspensa devido ao avanço da pandemia.
Em coletiva de imprensa divulgada em suas redes sociais, o ministro da Educação do Brasil, Milton Ribeiro, afirmou que a realização da prova em meio à pandemia é “algo vitorioso”. Conforme publicou o portal G1, o ministro considerou a aplicação do Enem um “sucesso” pela mobilização de milhões de pessoas mesmo em meio à pandemia.
Já o presidente do Inep, Alexandre Lopes, garantiu que a prova foi “tranquila” em relação à crise sanitária. Lopes apontou ainda que os alunos que se sentiram prejudicados, como os que foram barrados em locais onde as salas estavam lotadas, poderão pedir a reaplicação do exame nos dias 23 e 24 de fevereiro.
No total, 2.680.697 estudantes realizaram o exame neste domingo (17), sendo que 2.842.332 se ausentaram da prova. No total, 5.523.029 pessoas se inscreveram no Enem 2020.
Pelo menos 10.171 estudantes já pediram a reaplicação do exame por sentirem sintomas que podem ser de COVID-19. Destes, 1.191 pedidos foram negados. O segundo dia do Enem está marcado para o dia 24 de janeiro.
Ciberia // Sputnik