China interpreta terceira passagem de destróier norte-americano como provocação e acusa os EUA de “desestabilizarem a paz na região”.
Na quarta-feira (10), o destróier de mísseis guiados USS John Finn, da classe Arleigh Burke, navegou pelo estreito de Taiwan, sendo esta a terceira navegação de um contratorpedeiro norte-americano nas águas do mar do Sul da China desde que Joe Biden assumiu o cargo da presidência em Washington.
De acordo com um comunicado da 7ª Frota da Marinha dos Estados Unidos, o destróier estava realizando “um trânsito de rotina” conforme consta no direito internacional.
Nesta quinta-feira (11), em resposta, o porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Chinês (ELP), Zhang Chunhui, emitiu outro comunicado alegando que a passagem do contratorpedeiro afeta a paz na região.
A ação do navio da Marinha dos EUA enviou sinais errôneos, interferiu deliberadamente e minou a situação regional, prejudicou seriamente a paz e a estabilidade em todo o estreito de Taiwan. A China se opõe firmemente a isso”, disse o porta-voz no comunicado.
Chunhui afirmou que o ELP conduziu todo o processo de rastreamento e monitoramento do destróier norte-americano, mantendo-se em alerta máximo, e se preparando para responder a toda e qualquer ameaça e provocação oriundas do governo dos EUA.
Pela relação mais aproximada com Taiwan e as constantes navegações realizadas por navios da Marinha norte-americana no estreito – ações que China encara como provocações e afrontas – os EUA vêm tornando o estreito de Taiwan o ponto mais “quente” da geopolítica atual.
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