Esta semana, a GAP pediu desculpas por ter vendido camisetas com um mapa incorreto da China, depois um internauta na rede social Weibo (o Twitter chinês) reclamar que faltavam territórios chineses na ilustração.
“A Gap Inc. respeita a soberania e a integridade territorial da China. Soubemos que as camisetas da marca GAP vendidas em alguns mercados estrangeiros não refletiam o mapa correto da China. Pedimos sinceras desculpas por este erro não intencional”, lê-se em comunicado da empresa.
A marca informou ainda que irá implementar “revisões mais rigorosas” para evitar que situações como estas voltem a acontecer e que todas as camisetas colocadas à venda na China foram retiradas do mercado e posteriormente destruídas.
De acordo com o The Guardian, citado pelo Observador, a polêmica surgiu depois de uma foto da camiseta ter sido publicada no Weibo. A peça estava à venda em uma loja no Canadá e tinha estampado o mapa da China… sem Taiwan nem o Tibet, territórios que Pequim considera como chineses.
Essa não é a primeira vez que empresas norte-americanas pedem desculpas por situações semelhantes. Em janeiro, por exemplo, a cadeia de hotéis Marriot International colocou em seu motor de busca o Tibet e Taiwan como países separados.
A Mercedes-Benz também pediu desculpas à China, recentemente, por citar Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos, que Pequim acusa de ser um “separatista”, numa fotografia publicada na conta oficial da marca no Instagram, que depois foi excluída, conta o Eco.
Ciberia // ZAP