O governo britânico removeu, nesta quinta-feira (7), o Brasil e outros 46 países e territórios da sua “lista vermelha” de restrições a viagens internacionais devido à Covid-19. A partir de agora apenas sete países continuam nesse patamar, todos localizados na América Latina e no Caribe.
“Estamos facilitando a reunião de famílias e entes queridos ao reduzir significativamente o número de destinos na lista vermelha, em parte graças ao aumento dos esforços de vacinação em todo o mundo”, disse o ministro dos Transportes, Grant Shapps. Entre os 47 países e territórios que serão libertados desta restrição na próxima segunda-feira estão todo o resto da região, da Argentina ao México, passando pelo Brasil ou Cuba.
Dessa forma, as pessoas totalmente vacinadas no âmbito de um programa nacional reconhecido pelo Reino Unido que chegam dessas origens não terão mais que apresentar um teste de Covid-19 negativo antes do embarque, ou realizar dois testes de PCR na chegada à Inglaterra. Em vez disso, a realização de um teste de antígeno, muito mais acessível, realizado no segundo dia de sua estadia, será suficiente.
Aqueles que não forem vacinados, ou o programa em seu país não for reconhecido por Londres, continuarão tendo que se isolar em casa por 10 dias e realizar os dois PCRs obrigatórios.
Como parte de uma simplificação das viagens internacionais sob forte pressão dos setores de turismo e aéreo, duramente atingidos pela pandemia, o Reino Unido reconhece regularmente as vacinações realizadas em mais partes do mundo. Assim, a partir de segunda-feira, os britânicos aceitação como válidas as vacinas em 37 novos países que incluem Brasil, Chile e Colômbia, entre outros como Hong Kong, Índia, África do Sul e Turquia.
Sete países continuam esperando
A partir do dia 11 de outubro, apenas as viagens para a Inglaterra da Colômbia, Equador, Haiti, República Dominicana, Panamá, Peru e Venezuela continuarão sendo exclusivamente limitadas a cidadãos e residentes britânicos.
Os viajantes desses países ainda terão que passar por 10 dias de quarentena obrigatória em hotéis designados pelo governo, mas pagos do próprio bolso, com um custo de 1.750 libras (cerca de R$ 13 mil) por pessoa.
// RFI