A SpaceX voltou ao espaço no último sábado (14) e realizou com sucesso o lançamento de 10 satélites a bordo de um Falcon 9. A empresa também conseguiu trazer o foguete de volta com um pouso suave.
A companhia de voos espaciais de Elon Musk concluiu com êxito a sua missão de colocar em órbita os satélites da empresa de telefonia Iridium após um lançamento que aconteceu na Base da Força Aérea de Vandenberg, localizada no Condado de Santa Bárbara, na Califórnia, Estados Unidos.
Cerca de 10 minutos após o lançamento, o primeiro estágio do foguete retornou com sucesso e aterrissou em um navio no Oceano Pacífico. A SpaceX capturou imagens da descida e publicou um vídeo incrível mostrando o pouso do Falcon 9, que quase acertou em cheio o centro do alvo desenhado na plataforma.
O procedimento deveria ter acontecido no domingo passado, mas foi adiado devido ao mau tempo.
O voo foi o primeiro depois que a licença da SpaceX, concedida pela Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, foi suspensa devido a um acidente que aconteceu em setembro de 2016 e resultou na explosão de um foguete durante um teste pré-lançamento no Cabo Canaveral, na Flórida.
Na ocasião, um satélite do Facebook que iria ajudar a levar internet à área rural da África explodiu junto com o foguete. A investigação sobre o acidente mostrou que um dos três dispositivos de pressão envolvidos no sistema do tanque líquido de oxigênio da aeronave falhou.
Segundo o Wall Street Journal, a empresa pretende lançar 27 foguetes em 2017, mais do que o triplo dos oito vôos da empresa privada administrada em 2016.
A Space X é uma das empresas que está na corrida espacial à substituição do reformado Space Shuttle, da NASA, como transporte viável de carga e passageiros entre o Terra e a Estação Espacial Internacional, ISS.
A abordagem da Space X passa por usar lançadores que regressam à Terra após colocarem em órbita a sua carga, pousando de novo em terra ou em plataformas no mar.
A empresa liderada pelo visionário Elon Musk, diretor-geral do fabricante de automóveis Tesla, conta, ao reutilizar a parte mais cara do lançador, reduzir os seus custos de colocação em órbita.
Ciberia // Canaltech