Em 2019, a companhia europeia alcançou seu recorde de remessas, enquanto que nos primeiros meses do ano a Boeing, sua competidora norte-americana, vendeu duas vezes menos que no ano anterior.
A Airbus forneceu 863 aeronaves em 2019, o que representa uma alta de 7,9% em relação a 2018, recolocando a empresa no primeiro posto na indústria de aeronaves, segundo “fontes próximas da construtora” citadas pela agência Reuters.
O total de 863 aeronaves entregues representa um recorde jamais alcançado anteriormente por uma construtora, permitindo a empresa reassumir o primeiro posto no setor, que era ocupado pela Boeing desde 2011.
Obrigada a reduzir e depois a suspender a produção de seu modelo 737 MAX, a Boeing foi amplamente superada por sua concorrente e afastou seu último diretor-geral, Dennis Muilenburg, que abandonará o cargo ainda este mês.
Enquanto a Airbus supera suas próprias vendas, a Boeing anunciou ter entregado 345 aeronaves entre janeiro e novembro, metade do que entregou nos primeiros onze meses de 2018, quando a norte-americana forneceu 704 aviões.
No entanto, o gerente comercial da Airbus, Christian Scherer, afirma que a companhia não foi beneficiada diretamente pelas dificuldades do modelo 737 MAX. Citado pela revista L’Usine Nouvelle, em novembro, o diretor afirmou que: “À questão sobre se a Airbus se beneficia dos problemas deste avião, a resposta é claramente não […] se as companhias que aguardavam pelo 737 MAX nos chamarem, a Airbus será obrigada a educadamente informar que não podemos fazer muito por elas a curto prazo”.
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