Ana Hickmann foi entrevistada por Fábio Porchat para o “Programa do Porchat”, exibido pela Record, na noite desta segunda-feira. Durante o bate-papo, a apresentadora contou que ainda não esqueceu o atentado que sofreu em um hotel de Belo Horizonte, em maio deste ano.
Na ocasião, Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, invadiu o quarto da apresentadora armado e tentou matá-la. Rodrigo afirmava ser fã da apresentadora e acabou sendo morto pelo cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Henrique Bello Correa.
“O pensamento (do atentando) nunca sai da cabeça. O mais difícil é quando eu vou viajar e tenho que ficar sozinha em um quarto do hotel. Ele (o fã) conseguiu tirar um pouco da liberdade que eu tinha”, disse Ana Hickmann.
“Não sei quanto tempo vai durar, mas tenho que aprender a lidar com isso. Eu prometi para mim mesma que não ia deixar de viver por conta disso”, conta a apresentadora.
Ana revelou que apesar do trauma não guarda mágoa do rapaz. “É uma pessoa que precisava de ajuda. Talvez não tinha carinho suficiente e sofria de problemas psicológicos graves havia muito tempo. Com isso, criou uma fantasia na cabeça dele”, disse.
O Ministério Público aceitou a denúncia contra Gustavo, o cunhado de Ana Hickmann, por homicídio doloso, que é quando há intenção de matar. A ex-modelo e apresentadora lamentou a decisão.
“A verdade é que se não fosse pelo Gustavo eu não estaria aqui para contar essa história. Não é o final que eu gostaria para ninguém, é horrível você ter isso marcado na sua história, mas eu não faria diferente se estivesse no lugar dele”, disse.
“A família toda está segurando as pontas. É um trabalho de revolução, de tentar superar tudo isso. Mas ainda não passou, tem uma história que continua. Tem um processo que continua de uma forma muito injusta”, completou.
// Agência BR