A empresa norte-americana, Boeing, uma das maiores fabricantes de aeronaves e de equipamentos espaciais e militares do mundo, pela primeira vez desde 1962 não recebeu novos pedidos de compra de aviões em janeiro.
Enquanto isso, sua concorrente, a europeia Airbus, conta com 274 novos pedidos para o fornecimento de aviões comerciais.
A crise da Boeing foi agravada devido aos 737 Max, cujos voos estão suspensos desde março de 2019 depois de dois acidentes que causaram a morte de mais de 300 pessoas.
De acordo com os dados de 2019, os fornecimentos de aeronaves comerciais da Boeing foram reduzidos pela metade em comparação ao mesmo período de 2018, principalmente os fornecimentos relacionados ao Boeing 737.
Com isso, a dívida da Boeing dobrou para US$ 27,3 bilhões (R$ 118 bilhões) em 2019 e esse número segue aumentando, pois a empresa compensa financeiramente clientes e fornecedores de companhias aéreas, enquanto enfrenta ações judiciais e paga os salários dos funcionários.
A Boeing produz uma vasta gama de aviões civis e militares, além de desenvolver programas espaciais, mas vem lutando contra uma crise iniciada em 2019.
// Sputnik News