Mais de 11 mil pessoas morreram na Síria pelos bombardeios da aviação da Rússia, aliada do governo de Damasco, desde o início de suas operações no país árabe em 30 de setembro de 2015, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Dos 11.048 mortos contabilizados, pelo menos 4.751 eram civis, entre eles 1.160 menores de idade e 673 mulheres.
Os ataques da força aérea russa também causaram a morte de pelo menos 3.094 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Além disso, ocasionaram a baixa de 3.203 milicianos de facções rebeldes e islâmicas, entre elas a Frente da Conquista do Levante (ex-filial síria da Al Qaeda) e o Partido Islâmico Turcomano.
O Observatório lembrou que a Rússia usou em seus ataques bombas de fragmentação carregadas com uma substância denominada termite, composta de pó de alumínio e óxido de ferro, que provoca queimaduras porque sua combustão dura cerca de três segundos após ser lançada.
Moscou é um dos principais aliados do governo de Damasco e patrocinou, junto à Turquia, a trégua atualmente vigente no território sírio desde 30 de dezembro.
// EFE