Quase sempre, os adultos se enrolam para falar sobre violações sexuais com as crianças. A conversa segue um caminho que não era para seguir, e a criança pode acabar não entendendo nada daquilo que o adulto falou.
Por isso, segundo o RPA, iniciativas como a campanha Defenda-se, sobre a autodefesa das crianças frente a violações sexuais, são necessárias e importantes para as crianças saberem quando seus corpos sãos violados e a maneira correta de denunciar esses abusos.
Em 2018, a campanha chega ao seu quarto ano. Destinada a crianças de 5 a 12 anos, foi desenvolvida pela Rede Marista de Solidariedade, através do Centro Marista de Defesa da Infância, uma organização que atua na defesa e promoção dos direitos da criança e do adolescente.
A animação é inspirada no Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, especialmente no eixo da prevenção, que assegura a realização de ações preventivas contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Ainda responde ao 3º Protocolo Facultativo da Convenção da Convenção sobre os Direitos da Criança, da Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê a possibilidade da criança denunciar violações de seus direitos à entidade. Infelizmente, o Brasil não assinou o documento.
Com pouco mais de 2 minutos, a Defenda-se incentiva as crianças a ficarem atentas para perceber os toques que causam sentimentos ruins e ter coragem para dizer “não” ao agressor, além de procurar adultos de confiança para se proteger das violações.
A página StorylineBR no Facebook postou o vídeo, que rapidamente viralizou e já tem mais de 2 milhões de visualizações.
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