O ex-presidente das montadoras Renault e Nissan Carlos Ghosn foi preso pela quarta vez no Japão sob uma nova acusação de fraude. Os promotores japoneses acreditam que 5 milhões de dólares enviados por uma subsidiária da Nissan para representações no exterior tenham sido desviados para uma empresa controlada por ele.
Promotores o detiveram em seu apartamento em Tóquio e o levaram para o mesmo presídio onde ele foi mantido durante 108 dias, após ser preso em novembro de 2018 sob suspeita de fraude fiscal e sonegação de 38,8 milhões de euros. Ele foi solto após pagar fiança no valor de 8 milhões de euros, mas passou menos de um mês em liberdade.
Não se sabe ainda por quanto tempo o brasileiro de origem libanesa deverá ficar preso em razão das acusações mais recentes. A prisão, segundo os promotores, foi necessária para evitar que Ghosn destruísse evidências.
“Temos agora um caso totalmente diferente, e apenas fazemos o que pensamos ser o certo”, disse o vice-diretor da Procuradoria-Geral de Tóquio, Shin Kukimoto. “Como resultado de nossa investigação, temos um novo caso em razão do qual ele deve ser detido”, afirmou.
Seu advogado afirmou que os promotores confiscaram o telefone celular, diário e documentos, além do passaporte e telefone da esposa do empresário.
A prisão ocorre um dia após Ghosn anunciar em seu perfil recentemente criado no Twitter que iria “contar toda a verdade sobre o que está ocorrendo” em uma entrevista coletiva em 11 de abril.
“Minha prisão esta manhã é ultrajante e arbitrária”, declarou Ghosn em comunicado. “É parte de outra tentativa de alguns indivíduos na Nissan de me silenciar ao ludibriar os promotores”, afirmou. “Porque me prender, senão para tentar me destruir? Não serei destruído. Sou inocente dessas acusações infundadas contra mim.”
Em novembro de 2018, Ghosn foi detido em Tóquio por supostamente ter declarado às autoridades japonesas renda inferior à recebida. Segundo a promotoria, ele teria declarado apenas metade do salário recebido em cinco anos a partir de 2011. Na época, a Nissan declarou que haviam sido descobertos “vários outros atos significativos de má conduta de Ghosn, como o uso pessoal de ativos da empresa”.
Nesta quarta-feira, a Renault afirmou que uma auditoria interna da empresa identificou “certas despesas” de Ghosn que “envolviam práticas questionáveis e sigilosas, além de violações dos princípios éticos do grupo”. O conselho diretivo da empresa disse que relatou aos promotores franceses “potenciais problemas referentes a pagamentos a uma das distribuidoras da Renault no Oriente Médio”.
Nascido no Brasil, cidadão francês e descendente de libaneses, Ghosn liderou aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Motors e foi o responsável por uma notável recuperação da Nissan iniciada há cerca de duas décadas. Nesse período, Ghosn ajudou a resgatar a montadora da quase falência com uma aliança de capital com a francesa Renault.
Conhecido por ser um agressivo redutor de custos, Ghosn foi nomeado pela Renault como diretor de operações da Nissan em 1999 e, posteriormente, atuou como CEO da montadora japonesa de 2001 a 2017.
A remuneração de Ghosn, considerada alta para os padrões japoneses, era questionada há anos. De acordo com emissoras japonesas, a empresa pagou a Ghosn quase 10 bilhões de ienes (89 milhões de dólares) durante cinco anos, mas apenas 5 bilhões de ienes (44 milhões de dólares) haviam sido declarados.
O ex-presidente das montadoras Renault e Nissan Carlos Ghosn foi preso pela quarta vez no Japão sob uma nova acusação de fraude. Os promotores japoneses acreditam que 5 milhões de dólares enviados por uma subsidiária da Nissan para representações no exterior tenham sido desviados para uma empresa controlada por ele.
Promotores o detiveram em seu apartamento em Tóquio e o levaram para o mesmo presídio onde ele foi mantido durante 108 dias, após ser preso em novembro de 2018 sob suspeita de fraude fiscal e sonegação de 38,8 milhões de euros. Ele foi solto após pagar fiança no valor de 8 milhões de euros, mas passou menos de um mês em liberdade.
Não se sabe ainda por quanto tempo o brasileiro de origem libanesa deverá ficar preso em razão das acusações mais recentes. A prisão, segundo os promotores, foi necessária para evitar que Ghosn destruísse evidências.
“Temos agora um caso totalmente diferente, e apenas fazemos o que pensamos ser o certo”, disse o vice-diretor da Procuradoria-Geral de Tóquio, Shin Kukimoto. “Como resultado de nossa investigação, temos um novo caso em razão do qual ele deve ser detido”, afirmou.
Seu advogado afirmou que os promotores confiscaram o telefone celular, diário e documentos, além do passaporte e telefone da esposa do empresário.
A prisão ocorre um dia após Ghosn anunciar em seu perfil recentemente criado no Twitter que iria “contar toda a verdade sobre o que está ocorrendo” em uma entrevista coletiva em 11 de abril.
“Minha prisão esta manhã é ultrajante e arbitrária”, declarou Ghosn em comunicado. “É parte de outra tentativa de alguns indivíduos na Nissan de me silenciar ao ludibriar os promotores”, afirmou. “Porque me prender, senão para tentar me destruir? Não serei destruído. Sou inocente dessas acusações infundadas contra mim.”
Em novembro de 2018, Ghosn foi detido em Tóquio por supostamente ter declarado às autoridades japonesas renda inferior à recebida. Segundo a promotoria, ele teria declarado apenas metade do salário recebido em cinco anos a partir de 2011. Na época, a Nissan declarou que haviam sido descobertos “vários outros atos significativos de má conduta de Ghosn, como o uso pessoal de ativos da empresa”.
Nesta quarta-feira, a Renault afirmou que uma auditoria interna da empresa identificou “certas despesas” de Ghosn que “envolviam práticas questionáveis e sigilosas, além de violações dos princípios éticos do grupo”. O conselho diretivo da empresa disse que relatou aos promotores franceses “potenciais problemas referentes a pagamentos a uma das distribuidoras da Renault no Oriente Médio”.
Nascido no Brasil, cidadão francês e descendente de libaneses, Ghosn liderou aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Motors e foi o responsável por uma notável recuperação da Nissan iniciada há cerca de duas décadas. Nesse período, Ghosn ajudou a resgatar a montadora da quase falência com uma aliança de capital com a francesa Renault.
Conhecido por ser um agressivo redutor de custos, Ghosn foi nomeado pela Renault como diretor de operações da Nissan em 1999 e, posteriormente, atuou como CEO da montadora japonesa de 2001 a 2017.
A remuneração de Ghosn, considerada alta para os padrões japoneses, era questionada há anos. De acordo com emissoras japonesas, a empresa pagou a Ghosn quase 10 bilhões de ienes (89 milhões de dólares) durante cinco anos, mas apenas 5 bilhões de ienes (44 milhões de dólares) haviam sido declarados.
Os promotores japoneses acreditam que 5 milhões de dólares enviados por uma subsidiária da Nissan para representações no exterior tenham sido desviados para uma empresa controlada por ele.
Promotores o detiveram em seu apartamento em Tóquio e o levaram para o mesmo presídio onde ele foi mantido durante 108 dias, após ser preso em novembro de 2018 sob suspeita de fraude fiscal e sonegação de 38,8 milhões de euros. Ele foi solto após pagar fiança no valor de 8 milhões de euros, mas passou menos de um mês em liberdade.
Não se sabe ainda por quanto tempo o brasileiro de origem libanesa deverá ficar preso em razão das acusações mais recentes. A prisão, segundo os promotores, foi necessária para evitar que Ghosn destruísse evidências.
“Temos agora um caso totalmente diferente, e apenas fazemos o que pensamos ser o certo”, disse o vice-diretor da Procuradoria-Geral de Tóquio, Shin Kukimoto. “Como resultado de nossa investigação, temos um novo caso em razão do qual ele deve ser detido”, afirmou.
Seu advogado afirmou que os promotores confiscaram o telefone celular, diário e documentos, além do passaporte e telefone da esposa do empresário.
A prisão ocorre um dia após Ghosn anunciar em seu perfil recentemente criado no Twitter que iria “contar toda a verdade sobre o que está ocorrendo” em uma entrevista coletiva em 11 de abril.
“Minha prisão esta manhã é ultrajante e arbitrária”, declarou Ghosn em comunicado. “É parte de outra tentativa de alguns indivíduos na Nissan de me silenciar ao ludibriar os promotores”, afirmou. “Porque me prender, senão para tentar me destruir? Não serei destruído. Sou inocente dessas acusações infundadas contra mim.”
Em novembro de 2018, Ghosn foi detido em Tóquio por supostamente ter declarado às autoridades japonesas renda inferior à recebida. Segundo a promotoria, ele teria declarado apenas metade do salário recebido em cinco anos a partir de 2011. Na época, a Nissan declarou que haviam sido descobertos “vários outros atos significativos de má conduta de Ghosn, como o uso pessoal de ativos da empresa”.
Nesta quarta-feira, a Renault afirmou que uma auditoria interna da empresa identificou “certas despesas” de Ghosn que “envolviam práticas questionáveis e sigilosas, além de violações dos princípios éticos do grupo”. O conselho diretivo da empresa disse que relatou aos promotores franceses “potenciais problemas referentes a pagamentos a uma das distribuidoras da Renault no Oriente Médio”.
Nascido no Brasil, cidadão francês e descendente de libaneses, Ghosn liderou aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Motors e foi o responsável por uma notável recuperação da Nissan iniciada há cerca de duas décadas. Nesse período, Ghosn ajudou a resgatar a montadora da quase falência com uma aliança de capital com a francesa Renault.
Conhecido por ser um agressivo redutor de custos, Ghosn foi nomeado pela Renault como diretor de operações da Nissan em 1999 e, posteriormente, atuou como CEO da montadora japonesa de 2001 a 2017.
A remuneração de Ghosn, considerada alta para os padrões japoneses, era questionada há anos. De acordo com emissoras japonesas, a empresa pagou a Ghosn quase 10 bilhões de ienes (89 milhões de dólares) durante cinco anos, mas apenas 5 bilhões de ienes (44 milhões de dólares) haviam sido declarados.