Um grupo de investigadores da Universidade de Roma, em Itália publicou um artigo no qual afirma ter descoberto os microrganismos que danificaram um pergaminho valioso do século XIII.
O documento, atualmente mantido no Arquivo Secreto do Vaticano, conta a história de um guerreiro italiano, Lorenzo da Fanella, também conhecido como Laurentius Loricatus, que a Santa Sé pretende canonizar.
Em 1205, Lorenzo da Fanella acidentalmente matou um homem e se refugiou numa caverna, onde permaneceu nos 34 anos seguintes para expiar seus pecados.
Em 1244, sua história foi registrada em um pergaminho, que está agora sendo estudado, onde “foram encontrados micróbios marinhos”, um fenômeno “absolutamente surpreendente”, confessou a pesquisadora Luciana Migliore, autora principal do estudo.
Durante séculos, na pele dos animais a partir da qual eram feitos os pergaminhos era acrescentado sal marinho para evitar sua decomposição.
Porém, algumas halobactérias resistiram a esse processo e, como “elas precisam de luz para crescer”, as partes mais danificadas foram “as partes mais iluminadas do documento, ou seja, a primeira e a última parte do rolo, bem como as margens”, explicou Migliore.
Segundo concluíram os pesquisadores, este processo e a alta umidade do Castelo de Sant’Angelo de Roma, onde o texto foi encontrado, causaram as manchas de cor púrpura.
A descoberta desse processo de deterioração, que foi apresentada em um artigo publicado esta quinta-feira (7) na revista Scientific Reports, contribuirá para desenvolver melhores procedimentos de restauração e manutenção de outros pergaminhos antigos.
// Sputnik News
A expiação dos pecados só pode ser feita pela sangue de Jesus Cristo. Essa é a base do Cristianismo. E a Igreja Católica quer tornar “santo” um homem que passa 34 anos tentando fazer o papel de Jesus Cristo? Essa é mais uma prova de que Catolicismo e Cristianismo não são a mesma coisa.