A Coreia do Sul está criando forças especiais destinadas à destruição de postos de comando das Forças Armadas da Coreia do Norte e eliminação de seus líderes em caso de crise, ou seja de hostilidades entre os dois Estados situados na península da Coreia.
Segundo os dados da agência sul-coreana Yonhap, a tarefa destas unidades será a “liquidação” do líder norte-coreano Kim Jong-un e do seu círculo mais próximo em caso de conflito entre as duas Coreias.
Durante uma inspeção parlamentar, informa a agência, os militares sul-coreanos informaram que estão se preparando para “operações contra as provocações do Norte” com uso de novíssimos helicópteros MH-47, navegação via satélite e armas leves.
“O exército quer ter uma unidade operacional capaz de se infiltrar no território do inimigo, executar a missão e regressar”, escreve a Yonhap referindo as palavras do chefe do estado-maior das tropas terrestres Jang Jun-kyu.
A agência sublinha que os helicópteros MH-47, que deverão ser fornecidos ao exército da Coreia do Sul, são uma modificação dos helicópteros americanos Chinook.
Eles estarão equipados com sistemas de reabastecimento de combustível no ar e radares, serão capazes de transportar 40 soldados de tropas aerotransportadas e percorrer 600 quilómetros sobre o território do inimigo.
A Yonhap também divulga as palavras do deputado do parlamento sul-coreano do partido no poder Saenuri de que as armas para as tropas especiais da Coreia do Sul deverão ser fornecidas “o mais breve possível” no âmbito da ameaça nuclear por parte da Coreia do Norte.
Segundo os dados da Yonhap, o exército da Coreia do Sul planeja preparar as mencionadas tropas até 2018.
Em setembro, quando Pyongyang realizou seu quinto teste nuclear, os militares da Coreia do Sul declararam planejar a criação de uma unidade aérea que pudesse destruir alvos militares estratégicos na Coreia do Norte.
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