Na delação ao Ministério Público Federal, Joesley Batista, dono da JBS, revelou que Michel Temer lhe pediu que pagasse uma mesada de R$ 100 mil ao ex-ministro da Agricultura de Dilma Rousseff, Wagner Rossi.
Indicado por Michel Temer ao cargo e acusado de uma série de irregularidades no comando do Ministério da Agricultura, Wagner Rossi foi demitido em agosto de 2011 pela presidente Dilma Rousseff.
No acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, o dono da JBS, Joesley Batista, revelou que Temer lhe pediu que pagasse uma mesada de R$ 100 mil ao ex-ministro da Agricultura de Dilma Rousseff.
Indicado por Michel Temer ao cargo, Wagner Rossi foi demitido em agosto de 2011 pela então presidente Dilma Rousseff. Segundo Joesley, o valor teria sido pago pela JBS por um ano. O executivo relata que Temer fez o pedido em benefício de Rossi após ele deixar a Esplanada em 2011.
Rossi deixou o Ministério acusado de praticar uma série de irregularidades na pasta, entre elas o uso de um jatinho da Ourofino Agronegócios, que recebeu autorizações do ministério para produzir medicamento contra a febre aftosa; acusações de irregularidades na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e de instalar dentro do Ministério o lobista Júlio Fróes para intermediar negócios com empresas.
Esse foi o primeiro embate da presidente Dilma Rousseff com Michel Temer.
Leia trecho da delação de Joesley Batista que menciona o pedido de propina de Temer para Wagner Rossi.
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