Donald Trump quer professores armados nas salas para acabar com tiroteios em escolas

Kevin Lamarque / Reuters

Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos recebeu nesta quarta-feira (21) na Casa Branca professores, estudantes e familiares das vítimas do tiroteio da Florida.

Donald Trump sugeriu que armar professores poderia ser a solução no que toca a prevenir massacres como o de quarta-feira da semana passada quando, em uma escola da Florida, um rapaz de 19 anos, Nikolas Cruz, entrou armado e causou 17 mortes.

Depois de se reunir com os sobreviventes do tiroteio, o presidente disse: “Se tivéssemos um professor especialista em armas de fogo, o ataque poderia terminar muito rapidamente”. Donald Trump admitiu saber que a ideia seria controversa, segundo a Reuters.

Em semicírculo, no restaurante estatal da Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos ouviu professores, familiares das vítimas e estudantes que exigem mudanças para que novos massacres não voltem a acontecer.

Trump se comprometeu a tomar medidas para melhorar a verificação de antecedentes de quem adquire armas de fogo, avança a RT.

Na reunião participaram seis estudantes da escola que foi pega de surpresa por Nikolas Cruz que, com uma semiautomática AR-15, matou indiscriminadamente quem aparecia à sua frente.

Por fim, o presidente assegurou a todos os participantes da reunião que sua administração trataria de fazer “firmeza” nas melhorias para comprovar antecedentes e a saúde mental dos alunos em um esforço para tornar as escolas mais seguras.

Esse foi o 18º tiroteio em uma escola dos Estados Unidos só em 2018, e o segundo mais mortífero desde o de Sandy Hook, que aconteceu em 2012 e fez 26 mortos.

De acordo com a Everytown Research, que contabiliza tiroteios em escolas e universidades desde 2013, 291 tiroteios aconteceram em escolas dos EUA desde 2013, ou seja, uma média de um por semana.

Trump precisou ser lembrado de mostrar empatia com vítimas de tiroteio

Durante a reunião, Donald Trump segurou uma folha que acabou fotografada pelos jornalistas presentes. A página tinha cinco pontos, como: “O que gostariam que eu soubesse sobre a sua experiência?”, “O que podemos fazer para ajudá-los a se sentirem seguros?”.

O ponto três e quatro são imperceptíveis, mas o que está captando a atenção é o ponto cinco: “I hear you“, que traduzido literalmente, seria “eu escuto vocês”, mas a expressão poderia ser traduzida como “eu entendo vocês”.

De acordo com o Jornal de Notícias, vários canais de comunicação norte-americanos e utilizadores de redes sociais criticaram o presidente por, aparentemente, precisar ser lembrado de mostrar empatia para com as vítimas.

Ciberia // ZAP

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