Pelo menos 17 pessoas morreram nesta quarta-feira (14) em um tiroteio no colégio Marjory Stoneman Douglas, em Parkman, no estado norte-americano da Flórida, afirmou o xerife do condado de Broward.
“É uma catástrofe. Não há palavras”, disse o xerife do condado de Broward, Scott Israel, duas horas após o tiroteio.
“Lamento informar que 17 pessoas perderam a vida”, disse o xerife Israel, que confirmou que o suspeito de ser o autor do crime é Nikolaus Cruz, um antigo aluno de 19 anos, que foi detido pelas autoridades já fora do perímetro escolar.
Segundo o xerife, o suspeito, que tinha sido anteriormente expulso da escola, tinha em sua posse, pelo menos, uma espingarda semiautomática. Scott Israel acrescentou que a maioria das vítimas estava no interior da escola, apesar de também terem sido encontradas três vítimas no exterior do edifício.
Ainda de acordo com as autoridades, o atirador usou uma espingarda AR-15 com “incontáveis cartuchos”. O horário escolar estava quase no fim quando ocorreu o ataque.
Segundo autoridades ouvidas pela CBS, o atirador acionou o alarme de incêndio da escola para provocar caos antes de efetuar os disparos. Um aluno afirmou à CBS que os estudantes pensaram inicialmente que tudo não passava de um exercício de treino.
O diretor do agrupamento escolar local, Robert Runcie, confirmou a existência de pelo menos 17 mortos.
Imagens divulgadas por canais de TV norte-americanos mostraram alunos deixando o local sob escolta de policiais armados. Imagens que teriam sido recolhidas no interior da escola contém o som de disparos similares ao de uma arma semiautomática.
Vários pais se dirigiram ao local imediatamente após o ataque ter sido noticiado.
Ciberia // ZAP